Vi na TV mais uma daquelas reportagens sobre a dificuldade em distanciar os consumidores de 'crack', que ficam aglomerados em algumas ruas de São Paulo. A polícia age fazendo revistas, apreendendo droga, mas logo depois tudo volta ao normal. Será muito difícil exterminar de vez esses pontos isolados, uma vez que o dependente de crack é nômade. Na minha opinião, é muito difícil combater a venda de droga, de um jeito ou de outro ela entra no país, é claro que deve-se sempre estabelecer dificuldades, mas o nosso país é muito grande, nossos efetivos de polícia e inteligência são pequenos se comparados com a população e terrítório. Eu acredito que com uma boa educação, oportunidade de qualificação técnica (e temos vários exemplos de iniciativas públicas e privadas), e fundamentalmente o voluntariado, o jovem cria uma expectativa de vida e percebe seus valores. Para a parcela que tem família, estudo, etc, uma dose de carinho e compreensão, porque na grande maioria há um problema familiar envolvido. Não será o fim do uso de drogas, mas começamos a criar um movimento natural de banalização da droga.
A imagem acima faz parte da Campanha 'Crack, nem pensar' do Grupo RBS. A campanha tem um site informativo bem legal sobre a campanha, e claro, sobre os efeitos, onde procurar ajuda, depoimentos, etc. Lá, encontrei vários depoimentos emocionantes, gente que passa pela experiência de experimentar ou conviver com um viciado. Veja aqui um dos vídeo da campanha.
3 de agosto de 2009
Crack, nem pensar.
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